segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Dia 62 (19/11/12)


Hoje o post fica a cargo do Tito que depois de 15 dias sentiu-se capaz de dar a sua opinião sobre a vinda a Plymouth:

“Ora agora que já consegui descongelar o meu cérebro depois dos dias fresquinhos em Inglaterra, vamos lá fazer um resumo. 
Por mais extravagantes que fossem os meus destinos de sonho, nunca me tinha passado pela cabeça ir a Plymouth. O propósito inicial da viagem não era conhecer esta sucursal do Polo-Norte em terras inglesas mas sim estar uns dias com a Inês. Tanto tempo deslocada não é fácil e fui lá certificar-me que ela ainda não tinha dado tilt. 
Desde Lisboa até Plymouth foram 12h de viagem com os devidos tempos de buffer pelo meio - não me podia dar ao luxo de perder transportes para não arruinar a viagem. Saí de casa às 4h da tarde e cheguei às 4 da manhã. Como tenho uma terrível facilidade em adormecer em transportes, fiz umas boas partes da viagem a dormir, o que encurtou bastante os tempos. 
Estava todo convencido que ia encontrar um comboio - para fazer o trajecto entre Londres e Plymouth - todo sofisticado com TV nos bancos e localização do comboio em tempo-real. Afinal era só um comboio velho cheio de gente mal encarada. 
Ao chegar, é incrível mas o taxista não me tentou enganar e foi mesmo pelo percurso mais curto. Humm! Espera... Isto não era Lisboa! 
Era suposto falar da Cidade mas até agora não disse mais do que o nome. 
Um dos aspectos a destacar é o clima, não é que seja uma novidade aqui neste blog mas aquilo é mesmo frio. Por causa do clima adverso ninguém lá vai no inverno, portanto algumas das coisas potencialmente turísticas estão "closed for the season" e pouco sobra para ver. 
Tirando as zonas residenciais e as zonas industriais, à partida pouco interessantes para turistas, ficamos com uma cidade pequenina. Ainda assim, não lhe falta comércio, tem um centro comercial moderno, uma série de "department stores" e o centro da cidade recheado de lojas. Acho que nunca tinha entrado em tantas lojas numa viagem em modo turístico. Porque é que eu estou aqui a falar de lojas? Porque são excelentes abrigos contra a chuva e contra o frio.
Sendo uma cidade costeira, tem uma excelente frente marítima que permite um bom passeio à beira-mar para refrescar as ideias com o vento gélido. 
Achei particularmente interessante haver uma zona chamada "The Hoe" com ruas chamadas "Hoe Rd", "Hoe St", "Hoe Approach" e no Google Maps ainda descobri uma "Beeches Guest House" junto ao "Hoe Park". Cheira-me que devem haver milhentos trocadilhos com estes nomes... 
A coisa menos boa, e que já tinha reparado em Londres, é que tudo fecha muito cedo. Não tem jeito nenhum! Se calhar estamos mal habituados por termos os espaços comerciais portugueses abertos até muito tarde mas não era preciso abusarem. Uma pessoa quer aproveitar os dias ao máximo para passear mas tem fazer bem as contas de modo a conseguir comprar o jantar antes das seis da tarde, isto se quisermos comer alguma coisa de jeito pois a comida "na rua" deixa qualquer nutricionista com taquicardia. 
Gostei muito da viagem mas o facto de ter estado com a Inês contribuiu muito para isso. O "Diário da Inês" está tão detalhado que se torna complicado encontrar coisas novas para falar. 
E é isto! Até à próxima...”







5 comentários:

  1. Então e hoje não há fotos de comida? hehe! Se está esse gelo aí agora, imagino em Janeiro! Ui ui! :D

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  2. Ah, e essas 12h de viagem deixaram-me a modos que assustada!

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  3. Hoje o almoço foi o mesmo que ontem por isso não há fotos de comida. :)
    Acho que o Tito teve azar e esteve por cá numa das alturas em que esteve mais frio...

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  4. Sim, eu também demorei 12h desde que saí de casa até que cheguei cá... :-/

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