Como começar? Acho que vou começar pelo princípio e explicar
o porquê deste blogue. Estou a fazer um doutoramento misto entre a Universidade
do Porto e a Universidade de Plymouth, e heis que chegou a altura de vir fazer
a parte prática em Plymouth. Aliás eu podia começar este post por “ o dia em
que me mudei para uma terra em que nem sabia pronunciar o nome, se “Plimut” ou “Plimaute””.
Assim quando fui criar o blogue pensei chamar-lhe algo como novidades
Plymouthianas, mas depois alguém me disse e se quiseres continuar a escrever
depois não faz sentido esse nome, assim nasceu o diário da Inês, onde por agora
se fala do que se vai passando por terras de sua majestade e depois logo se
verá…
Continuando, e segundo os planos ficarei cá até antes do
Natal, assim irei fazer deste blogue uma espécie de diário onde irei contar as
aventuras e desventuras que passarei por cá.
A viagem para cá é longa, apanhei avião até London Gatwick,
depois aí apanhei comboio, do género regional até Reading e aí apanhei uma
espécie de alfa que me trouxe até Plymouth. Esta espécie de alfa por dentro é
um pouco mais evoluída que os nossos alfas pois, pelo menos na carruagem onde
eu vinha todos os bancos tinham uma televisão (eu vi um episódio de csi e um de
ncsi) e uma tomada. A paisagem ao longo das 5h de viagem foi bastante
diversificada (ler isto com voz sarcástica), era só campos verdes, imensas
vacas leiteiras, ovelhas e cavalos. Acho que nunca tinha visto tanta vaca
leiteira. Mas sim é uma paisagem muito bonita e agradável.
Quando cheguei a Plymouth tinha a minha senhoria à espera
para me levar para casa, a casa é muito gira, mesmo daquelas típicas inglesas,
num bairro também muito típico em Stoke. O meu quarto é o chamado quarto
amarelo, é bem grande e espaçoso. Toda a casa por dentro é muito moderna e
arranjadinha, pode ser que mais para a frente faça um post com fotos da casa.
Tive sorte e nesta noite a minha senhoria ia dar o jantar a
uns vizinhos e convidou-me também, assim jantei um frango com molho óptimo,
acompanhado de puré de batata, cenouras com um tempero muito fixe e couve
branca cozida.
Já conclui uma coisa, vou morrer de frio por aqui, a casa é
fria, não tem um bom isolamento, e na rua faz um frio de rachar! Não vinha
preparada para sentir tanto frio.
Aqui só entre nós que ninguém nos ouve, fico com o rabo
congelado de cada vez que vou à casa de banho, as loiças da sanita estão um
gelo.
E acho que é uma boa forma de terminar a minha primeira
entrada neste “diário”.
Só para que ninguém saiba, vou partilhar este post com as pessoas do 'livro das caras' para toda a gente se inteirar do estado do rabo da minha mana. ;) ah ah ah! E afinal como se diz? 'Plimut'? Plimaut'?
ResponderEliminarPara dizer a verdade ainda continuo sem ter bem a certeza, mas parece-me ser "Plimut". :)
ResponderEliminarOh, e eu sempre a encher as bochechas a dizer que a minha mana está em 'PliMAUT'. LOOOL!
ResponderEliminarlooool :)
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